O ainda conselheiro do Tribunal de Contas da Paraíba, Arthur Cunha Lima (foto), seguirá afastado de suas funções por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Superior Tribunal Federal (STF).
O ministro rejeitou habeas corpus do defensor de Cunha Lima pedindo a suspensão do afastamento do colegiado, impedindo-lhe de retornar acento no colegiado do TC de Contas.
Como se sabe, Arthur está afastado desde dezembro de 2019, após ser alvo da Operação Calvário/Juízo Final. Desde esse período ele está impedido de ocupar a função de conselheiro.
O afastamento ocorreu por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido do Ministério Público Federal. Arthur é suspeito de receber propina para aprovar contas da Cruz Vermelha.
Se trata de uma organização social, cujo contrato foi celebrado durante a gestão do ex-governador Ricardo Coutinho, também alvo de investigação por suspeita de fraudes e desvio de dinheiro público.