Atuando na contramão do que espera e deseja a população de Campina Grande, a oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima chamou a bancada de situação para o round na noite passada.
Aconteceu durante a convocação de uma sessão extraordinária para votar o projeto de empréstimo do Executivo, que tem o objetivo de revolver definitivamente os problemas da cidade, principalmente de infraestrutura.
“Nós temos no projeto descrito que teremos 20% de contrapartida do município e, a partir desses recursos, poderemos resolver problemas históricos de nossa cidade”, afirmou o vereador Waldeny Santana (União Brasil).
Mas não é o que deseja os vereadores que fazem oposição ao prefeito por uma única razão: a aproximação das eleições municipais. Bruno, como se sabe, é candidato à reeleição em 2024.
Mas, enfim, houve de tudo na tumultuada sessão que, sequer, chegou a ser realizada por causa de uma decisão da justiça, que determinou a suspensão dos trabalhos. Porém, um assessor de Marinaldo Cardoso, presidente da Câmara, disse que tinha sofrido uma agressão e o problema virou caso de polícia.
José Wallace Silva, a suposta vítima, registrou um boletim de ocorrência denunciando que tinha sido agredido pelo vereador Pimentel Filho (PSD), segundo ele, ocorrido no tumulto após a chegada do oficial de justiça com o documento sobre a suspensão da sessão.
Bem, se entre mortos e feridos escaparam todos e uma nova queda de braço está prevista para esta terça-feira (4), quando o projeto do empréstimo de 52 milhões de dólares deve ser colocado em votação.
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