Pegou muito mal, pois foi um ato anormal ao dia a dia do PMDB Estadual. Setores do partido na Paraíba, a exemplo do senador Raimundo Lira, dos deputados federais Veneziano Vital do Rêgo, André Amaral e Hugo Motta, além do estadual Nabor Wanderley, estão atrelados ao governador Ricardo Coutinho (PSB), que considera o Governo Michel Temer de “ilegítimo“. Ou seja, os peemedebistas rebeldes aliado de um segmente político que rejeita o presidente da República.
Eles não sabem o que estão fazem. Como se sabe, o governador RC nunca foi uma boa companhia para os peemedebistas, conforme reação jogada no asfalto pelo dirigente do partido Antônio de Souza: “Em três ocasiões tentamos contato com Ricardo Coutinho e ele nos desprezou. Agora, não tem mais solução, de maneira alguma o partido estará junto com ele em 2018”, assegurou.
No outro momento, Souza foi ao ponto: “Se Lira (Raimundo) quiser seguir ao lado do governador, que rejeita até o presidente da República do PMDB, que peça desfiliação do partido e siga com a executiva dele lá. O PMDB tem comando”.
Prosseguindo: “Lira não tem maioria nenhuma dentro do partido, tem um ou dois, o resto temos peemedebista que cumpre a cartilha do Diretório estadual”. Sousa está com razão, pois os parlamentares estão querendo impor as coisa no PMDB no grito. “Eles sabem que não é assim que as coisas acontecem no partido”, ressaltou.
O senador Raimundo Lira está reunido com Veneziano e os outros deputados discutindo o racha e podem sofrer as sanções impostas pelo documento estatutário do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.