Após analisar com os companheiros o desgaste da “entrega” dos cargos que o partido ocupa no governo do PSB, o senador José Maranhão – presidente estadual do PMDB – achou melhor não comentar o assunto. Preferiu o silêncio e esperar as demissões das mais de 30 funções da cota peemedebista. Isso aconteceu há uns 20 dias atrás.
Nesta quarta-feira (8), Maranhão se encontrou com o governador Ricardo Coutinho (PSB) em Brasília. Diz que foi “acidental” e deve ter sido mesmo, até porque o cenário das eleições municipais de João Pessoa indicam a candidatura própria do deputado federal Manoel Júnior, ou liderar uma ampla frente de partidos que formam oposição ao governo socialista.
Maranhão, em entrevista a um portal da cidade, disse que “me encontrei com ele (Ricardo Coutinho) acidentalmente quando sai da reunião com os governadores e com as lideranças. Ele chegou atrasado e nos encontramos no corredor”, negando que a conversa tenha sido acertada previamente. Complementando, o presidente do PMDB comentou: “Tratamos sobre a conjuntura nacional e de forma muito rápida”.
Há utilidade na reação do senador José Maranhão, que está no aguardo da demissão dos aliados para declarar o rompimento da aliança no segundo turno das eleições de 2014. Na verdade, que nunca deveria ter acontecido.