Os efeitos da crise não chegou aos 35 partidos com representação na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ao contrário do que se propalam, os tempos são de vagas obesas para as legendas, se levado em consideração o que já embolsaram este ano referente ao Fundo Partidário, até março: R$ 184 milhões.
A previsão de faturamento é de R$ 900 milhões este ano. Legislando em causa própria, como se sabe, os políticos criaram o Fundo e eles mesmos definem o valor, aumentando a cada ano. Só o PT, em 2016, já engordou sua conta bancária em R$ 24,5 milhões, afora os 10% de “dizimo” cobrado dos seus filiados amparados no governo.
Para 2017, ano que não tem eleição, os partidos deverão pegar em R$ 1 bilhão do Tesouro Nacional. Sancionado pela presidente Dilma, o valor atual do Fundo Partidário é de 163% do que fora proposto pelo governo no Orçamento Geral da União. Os campeões desses recursos são PT, PSDB e PMDB.
PT e PSDB engordaram suas contas bancários com R$ 20,20 milhões cada, enquanto o PMDB, R$ 9,7 milhões. Bem, a julgar pela grita geral os partidos políticos vivem em céu de brigadeiro. Dando risadas ao vento.