De fato, política e futebol tem tudo a ver e foi usando esse linguajar futebolístico que o governador em exercício Adriano Galdino (PSB) – que é presidente da Assembleia Legislativa – definiu sua situação no cenário da disputa das eleições a Prefeitura de Campina Grande. Guardando as devidas proporções, Galdino se comparou a Pelé da Copa do Mundo de 1958, se considerando um “reserva” de luxo, assim como foi o Rei do futebol no mundial da época.
Seguindo sua caminhada ao estrelado da campanha majoritária do próximo ano no segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, Galdino deixou claro que pode ser candidato à sucessão do prefeito Romero Rodrigues. Em entevista, citou os nomes de Damião Feliciano (PDT), Inácio Falcão (PT do B), Lígia Feliciano (PDT) e Veneziano Vital (PMDB) os “titulares” dentre as opções.
Considerou os nomes citados acima de maior peso e competência que o dele. Percebe-se, porém, que Galdino está além dos pré-candidatos apresentados, exceto o ex-prefeito e atual deputado federal Veneziano, expondo o seu ponto de vista ao demonstrar sua paixão futebolística. “Eu vou ficar na reserva”.
Mesmo na “reserva” ele poderá se transformar num titular e dono da camisa 10 da política, assim como Pelé no futebol. E opinou: “Em 1958, Pelé foi para a Copa do Mundo como reserva e acabou herói da Seleção Brasileira”.
Ou seja, considera-se um reserva da política, mas com muita vontade de brilhar.