Governista, só comparada mesmo aos socialistas de carteirinha, a futura deputada Iraê Lucena (PMDB) vai ter que se submeter as diretrizes do seu partido. Do contrário… Ainda não foi proclamado o que poderá ocorrer se não seguir a orientação partidária.
Iraê assume nesta sexta (4) a titularidade do mandato parlamentar na vaga do deputado Guilherme Almeida (PSC), escalado pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB) para o cargo de secretário de Agricultura de Campina Grande.
“Vou defender na Assembleia o governo de Ricardo Coutinho, governo esse que está fazendo a diferença e todos estão vendo…”.
“… Até porque, todo mundo que acompanhou minha trajetória política e tudo que passe em 2010, onde fui abandonada e coagida pelo meu partido e, por tudo isso, adotei a postura de dissidente”.
As palavras proferidas por Iraê se confrontam com a resistência dos peemedebistas. Veja o que declarou o presidente estadual do PMDB, ex-governador José Maranhão:
“As nossas decisões são sempre coletivas. Nós vamos ouvir primeiramente a nossa bancada, depois a Executiva do partido…”.
“… Agora uma coisa é indiscutível: Iraê terá que se submeter a decisão do partido”.
O aviso do presidente do PMDB foi curto e grosso e para um bom entendedor poucas palavras bastam. Ou seja: se a futura deputada não cumprir a orientação poderá sofrer sanções partidárias, podendo até perder o mandato por infidelidade.