Raniery nega adesão. ‘Esse nome me incomoda’

Foi para esclarecer e responsabilizar Célio Alves – secretário Executivo de Comunicação do Estado, que o deputado Raniery Paulino (PMDB) telefonou agora a pouco para o signatário do blog para informar que “não aderi ao governo, esse nome (adesão) me incomoda” e rechaçar definitivamente sua participação na base governista junto com os também peemedebistas Gervásio Maia e Nabor Wanderley, já que Trócolli Júnior ainda não definiu oficialmente a postura política a ser adotada na atual legislatura.

Por que o senhor responsabiliza Célio Alves pela informação da suposta adesão?

– Ele (Célio) quer ser prefeito de Guarabira e acha que conseguirá atribuindo a mim a figura de deputado governista. A propósito o nome adesão me incomoda. Eu não quero ser governo.

Quer dizer que não tem essa de aderir a base do governo?

– Absolutamente, nunca existiu. Isto é coisa plantada e se acham que tirou proveito disso só fez piorar a situação.

Qual a explicação para sua postura?

– O governo nunca quis nada com o nosso grupo político. Os últimos quatro anos a cidade de Guarabira não viu a presença dessa gestão. Então, não me sinto bem quando atribuem a mim que indo para o bloco governista.

Como avalia a gestão de Cássio, comparando com a do atual governador Ricardo Coutinho?

– Bem, comparando os governos, o de Ricardo Coutinho foi melhor para Guarabira, embora, repito, fez muito pouco pela cidade.

Por que, então a parceria do seu grupo político com Ricardo no segundo turno das eleições passadas?

– Tínhamos um propósito: derrotar o prefeito Zenóbio Toscano e mostramos a nossa força.

Falam de um encontro do senhor com o governador recentemente. Procede?

– Casualmente aconteceu durante um jantar na casa do senador Raimundo Lira, em Brasília. Conversamos sobre político e só.

O que me diz do PMDB ocupar cargos na gestão do PSB?

– Por mim, o nosso partido poderia emprestar o apoio sem ocupar espaços na gestão do governo do PSB. Essa é a minha opinião.

Por fim – O deputado Raniery Paulino não deseja mesmo ser situação, mas admite colaborar nas votações em favor do governo, “desde que não seja iniciativas que venham prejudicar os servidores, professores, procuradores… Enfim, bandeiras que venho defendendo desde o início do meu mandato”, concluiu.