Soube-se que o Ministério Público usou a caneta para investigar o escândalo do Propinoduto, mandando instaurar Procedimento Investigatório Criminal sobre os envolvidos, entre os quais Coriolano Coutinho, irmão do governador do Estado e outros auxiliares do Palácio da Redenção.
Em seu blog, Helder Moura disse que “o governador Ricardo Coutinho não quis se manifestar durante o encontro do PSB”. A propósito, ele é capaz de falar sobre tudo, exceto os assuntos que lhes atinge, a exemplo do Propinoduto e do escândalo do Empreender, ambos da campanha de 2014.
Você deve estar lembrado de 30 de junho de 2011, “quando policiais flagraram uma pasta com R$ 81 mil supostamente destinados a pagamento de propinas”. Os delegados que participaram do inquérito trataram o caso como “corrupção passiva”. A dinheirama estava em poder de Rodrigo Lima da Silva, servidor do Estado.
Junto com o dinheiro (R$ 81 mil) constatou-se um bilhete com anotações, supostamente para distribuição do dinheiro. Haviam apenas as iniciais dos beneficiários: “G – 28.000,00; L-10.ooo,oo; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00”. O documento com esses valores foi protocolado pelo Fórum dos Servidores junto ao MP.
Sorte dos envolvidos é que Sérgio Moro só tem um.